quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bactérias vivem 500metros abaixo do gelo na Antárctida


Com a ausência de oxigenio,as bactérias reproduzem-se através de elementos presentes na água e nas rochas, como o ferro e o enxofre.Uma descoberta incrível!


Um grupo de investidores da Universidade de Harvard, nos EUA,acaba de descobrir que, na Antárctida Oriental, mais propriadamente na zona gelada de Taylor, existem bactérias e viveram,há mais de 1.5milhões de anos, a cerca de 500 metros de prefundidade de gelo. Segundo os investidores, as bactérias de origem marinha ficaram presas debaixo do gelo, num antigo braço do mar coberto,devido a mudanças geológicas. Esta é uma área abundante de sal, mas de nenhum oxigénio ,sendo que estes microrganismos recorrem a elementos presentes na água e nas rochas, como o ferro e o enxofre, para se reproduzirem.

Estes especialistas norte-americanos acreditam que, com esta descoberta,poderá pensar-se em situações semelhantes em outros locais remotos do Sistema Solar, como a lua gelada de Júpiter, que detém uma extensa e espessa camada de gelo. Assim sendo, esta descoberta recente reforça a possibilidade da existência de vida em outros pontos do Universo.


Fonte: CN Notícias

Células do pénis dos diabéticos 'morrem' quatro vezes mais


Investigadores da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP) descobriram porque é que os homens diabéticos são mais susceptíveis a sofrer de disfunção eréctil do que os não-diabéticos, estando actualmente empenhados na descoberta de uma terapia.


Em declarações à Lusa, Carla Costa, que liderou a equipa de investigadores, explicou que nos diabéticos há "um número muito significativo de células endoteliais (constituintes dos vasos e das artérias) que entram em auto-destruição e 'morrem'.
No estudo elaborado pela equipa da FMUP colaborou o cirurgião vascular Ronald Virag, que é director do "Centre d'Explorations et Traitements de l'Impuissance" em Paris, e considerado um dos maiores especialistas nesta área.
Ronald Virag disponibilizou treze amostras de tecido humano recolhido de homens diabéticos (durante intervenções cirúrgicas para colocação de implantes penianos) e cinco amostras de homens saudáveis (que realizaram cirurgias para aumento/alargamento do pénis).
A equipa da FMUP avaliou a estrutura e a viabilidade das amostras cedidas pelo investigador francês.
"Os resultados demonstraram que existe um padrão repetitivo de morte celular nas células endoteliais que revestem os vasos do pénis em todos os indivíduos diabéticos", explicou Carla Costa
Após observar este fenómeno, a equipa de investigação contabilizou o número de células em autodestruição nas amostras dos dois grupos de homens, tendo verificado que no tecido eréctil dos homens diabéticos "o número de células em processo de morte celular é quatro vezes maior do que nos indivíduos não-diabéticos".
"Esta descoberta explica porque é que os tradicionais fármacos orais para tratamento da disfunção eréctil, nomeadamente o Viagra, falham neste grupo de pacientes", disse.
De acordo com os especialistas, estas drogas actuam sobre as células musculares e as células endoteliais do tecido peniano. Dado que, nos diabéticos, uma grande parte dessas células está afectada, não é produzido o efeito desejado ao nível da erecção.
De acordo com a investigadora, "cerca de 75 por cento dos diabéticos vão sofrer de disfunção eréctil" e muitos homens só descobrem a diabetes quando se deslocam ao médico para resolver um problema de natureza sexual.
O trabalho dos investigadores da FMUP foi publicado no "Journal of Sexual Medicine". A linha de investigação conduzida por esta equipa pretende testar, no futuro, uma nova terapia para reabilitar os vasos do pénis, melhorando a função eréctil nos pacientes diabéticos.


Fonte:DN Ciências