domingo, 8 de fevereiro de 2009

Próstata é a segunda causa de morte por cancro em Portugal


O cancro da próstata é a segunda causa de morte por cancro em Portugal vitimando todos os anos cerca de 1.500 homens, número explicado pela baixa percentagem de homens que consulta antecipadamente o médico para um rastreio.
De acordo com um estudo realizado pela Associação Portuguesa de Urologia (APU), sobre a "Avaliação de práticas e conhecimento dos homens relativamente a doença prostática em Portugal", nove em cada dez dos homens consultados (90 por cento) já tinham ouvido falar desta doença, mas apenas 20 por cento tinham consultado o seu médico para falar especificamente sobre a doença e submeterem-se a rastreio e a um diagnóstico precoce.
Os estudos demonstram que a incidência do cancro da próstata tem vindo a aumentar nas últimas décadas. As causas não são claras e, se bem que as estratégias mais agressivas de diagnóstico precoce possam, em parte, justificar este aumento, não são de excluir outras causas associadas à alimentação, ao estilo de vida, ou ao meio ambiente.A incidência do cancro da próstata aumenta com a idade. Contudo, tem-se assistido ao aparecimento deste tumor em idades cada vez mais precoces. A maioria das guidelines aconselha um rastreio anual a partir dos 50 anos, ou dos 45 anos no caso de grupos de risco elevado, como os indivíduos de raça negra ou aqueles com familiares de primeiro grau (pai, tio, irmão) com história de cancro da próstata. Porém, é crescente o número de casos abaixo dos 50 anos, pelo que muitos urologistas aconselham uma consulta regular a partir dos 40 anos.Poderá assim, em caso de alteração destes parâmetros, desencadear as medidas adequadas que poderão levar a um diagnóstico precoce de cancro da próstata tornando as opções terapêuticas curativas.

Concluindo, devemos reter que apesar do cancro da próstata ser muito frequente, dispomos hoje de muitas alternativas terapêuticas, mesmo nas fases mais avançadas da doença, pelo que o doente com cancro da próstata deve olhar para o futuro com esperança.

Fonte:CiênciaHoje e Diário Digital

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